segunda-feira, 6 de junho de 2011

“ Os sem oportunidades são a maioria.”

O slogan de marketing da Coca-Cola [1] mundial não se aplica ao Brasil, mas abrasileirando o slogan ficaria:

“ Os sem oportunidades são a maioria.”

O famoso jeitinho brasileiro faz com que os “bons” do Brasil sejam os que ainda não tiveram oportunidade de passar o outro pra trás, ou até mesmo aqueles que já passaram mas não tiveram um ganho significativo. Mas com certeza eles são a maioria, para conseguir discernir entre os maus e os bons podemos fazer uma análise por eliminação:
Quem são os maus? Os maus vem do povo, de toda a população sem distinção de classe, cor, idade e qualquer outro jeito de segregar. Os maus somos nós, a pessoa comendo na mesa ao lado, sentado ao lado no ônibus ou simplesmente nós “O povo”, apenas diferenciados por termos oportunidade de levar vantagem em algo está no sangue do brasileiro.
Se todos somos “maus”, quem são os “bons”? No cinema é fácil ser o Cap. Nascimento e se rebelar contra o sistema. Quem realmente está disposto a fazer o que tem que ser feito e falar o que tem q ser falado apenas pelo simples motivo que é o mais correto a ser feito ou falado? Sabendo que é mais fácil fazer parte ou simplesmente se manter displicente aos atos dos “maus”, e sabendo que ir contra  é no mínimo arriscado à si mesmo e até mesmo a sua família, devido ao alto nível de organização e poder dos comandantes dessa cooperação mútua em detrimento da população.
E com certeza não serão as leis que fará esse ciclo vicioso ter um fim, as leis são manipuláveis e não precisas, feitas exatamente para ter muitas interpretações diferentes. Mas sim por meios precisos, controlados e sem brechas cercando todos os tipos de transações monetárias ou mesmo de influência (esse método terá uma explanação no futuro). Contudo essa mudança não virá da sociedade como um todo, porque realmente são poucos e quase sempre mal-entendidos os que tem essa iniciativa de se sacrificarem por uma causa sabendo que o resultado não é o bem individual e sim o bem comum.
A solução virá de um ponto isolado que terá que ganhar o respeito e confiança do povo para que todo sacrifício feito é pelo bem comum. O maior desafio desse ponto é aumentar o campo de visão do povo para alcançarmos o correto com mudanças um pouco severas mas que terão de  ser feitas, com o passar do tempo e adquirindo uma confiabilidade da ação pode-se minimizar os métodos de controle.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Custo de oportunidade do voto

"Custo de oportunidade envolve analisar a relação custo-benefício das alternativas. Não é porque se perde alguma coisa que a decisão é ruim (ou não haveria decisão boa). A escolha de uma das alternativas em detrimento das outras deve levar em conta o custo e o benefício dessas escolhas. As pessoas não analisam apenas os benefícios (a qualidade de um produto, por assim dizer) e não analisam apenas os custos. A escolha nem sempre pelo considerado melhor ou pelo mais barato. Alguma coisa é preferível quando gera mais benefícios em comparação com os custos envolvidos. "[1]
Com essa introdução podemos analisar melhor as escolhas que fazemos quando votamos em determinado candidato. Sendo que os atributos de um deputado federal seria:
 “Congresso Nacional é responsável por elaborar leis e fazer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades públicas.”  [2]
Mas qual a capacidade dos legisladores eleitos em exercer essa função? Enquanto a melhor qualidade procurada em um candidato é a honestidade, esquecemos de sua principal qualificação. Qual a eficiência de trabalho dos eleitos por serem honestos? Qual a análise desses em relação as medidas a serem aprovadas? Qual a real função deles senão serem seguidores da opinião do partido, dado que um candidato é eleito pelo seu perfil pessoal e não pelo do partido. 
E agravando essa decisão de seguir o partido e não seus ideais pelo qual foi eleito, seguir o partido significa seguir um grupo menor de legisladores influentes. É sobre esse trade-off de custo de oportunidade que devemos fazer a escolha do voto, incluindo o seu histórico de trabalhos dentro ou fora do meio público.