quarta-feira, 1 de junho de 2011

Custo de oportunidade do voto

"Custo de oportunidade envolve analisar a relação custo-benefício das alternativas. Não é porque se perde alguma coisa que a decisão é ruim (ou não haveria decisão boa). A escolha de uma das alternativas em detrimento das outras deve levar em conta o custo e o benefício dessas escolhas. As pessoas não analisam apenas os benefícios (a qualidade de um produto, por assim dizer) e não analisam apenas os custos. A escolha nem sempre pelo considerado melhor ou pelo mais barato. Alguma coisa é preferível quando gera mais benefícios em comparação com os custos envolvidos. "[1]
Com essa introdução podemos analisar melhor as escolhas que fazemos quando votamos em determinado candidato. Sendo que os atributos de um deputado federal seria:
 “Congresso Nacional é responsável por elaborar leis e fazer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades públicas.”  [2]
Mas qual a capacidade dos legisladores eleitos em exercer essa função? Enquanto a melhor qualidade procurada em um candidato é a honestidade, esquecemos de sua principal qualificação. Qual a eficiência de trabalho dos eleitos por serem honestos? Qual a análise desses em relação as medidas a serem aprovadas? Qual a real função deles senão serem seguidores da opinião do partido, dado que um candidato é eleito pelo seu perfil pessoal e não pelo do partido. 
E agravando essa decisão de seguir o partido e não seus ideais pelo qual foi eleito, seguir o partido significa seguir um grupo menor de legisladores influentes. É sobre esse trade-off de custo de oportunidade que devemos fazer a escolha do voto, incluindo o seu histórico de trabalhos dentro ou fora do meio público.